A Gestão de Saúde Populacional é uma prática indispensável e pode ser implementada das mais diversas formas quando o assunto é saúde. Desde a gestão de empresas, o cuidado com os pacientes e a distribuição de medicamentos, como é o caso da epharma, plataforma pioneira no Brasil em lançar este tipo de plano para empresas.

Adequar as formas de promoção à saúde é indispensável para que o modelo de tratamento de doenças seja também focado na prevenção. Este processo de transformação deve levar em consideração as necessidades primárias de saúde de acordo com o contexto cultural e social, permitindo o aconselhamento seguro, o controle de doenças e estímulos à vida saudável, como explica o Diretor Associado de Negócios e Alianças da epharma e Membro do Comitê Técnico da Asap, Leopoldo Veras.

“A assistência farmacêutica é um componente estratégico da Gestão de Saúde Populacional e viabiliza estratificar riscos de forma mais rápida e inteligente, além de permitir o monitoramento contínuo da população. A farmácia clínica ainda contribui com a educação em saúde, pois somos o último profissional em que o paciente tem contato na retirada do medicamento. Orientamos sobre o uso do medicamento e também fazemos questionamentos para contribuir com ações de melhoria da qualidade de vida do beneficiário”.

A epharma tem como objetivo a promoção, proteção e recuperação da saúde individual e coletiva. Com foco no acesso ao medicamento como cobertura básica, visa o acesso aos tratamentos com qualidade e uso racional dos recursos. Desta forma, a assistência farmacêutica não está centrada no produto, mas nas necessidades do paciente
antes e após o uso dos medicamentos. Alcançamos nosso objetivo quando o usuário recebe uma prescrição segura, possui o medicamento à disposição, no tempo que ele precisa, na dose que ele precisa e sem desperdícios”, afirma
Veras.

Com foco na Gestão de Saúde Populacional, a empresa tem um plano de medicamentos com uma metodologia exclusiva, chamada de Concierge da Saúde ®. A primeira etapa é executada por uma triagem da população no momento em que se inicia a integração do beneficiário no Plano de Medicamentos. Nesta etapa, é feita a coleta de diversas fontes, enriquecidas com informações adicionais e assim, é feita a estratificação dos riscos de cada
indivíduo. Na sequência é feita a aplicação de linhas de cuidados para a população já mapeada, de forma coletiva e individual. A etapa seguinte, chamada de Jornada da Saúde, tem o foco na simplificação do autocuidado e empoderamento das pessoas sobre saúde, disponibilizando o acesso a uma plataforma de educação em saúde em que os relacionamentos são customizados para cada linha de cuidado, de acordo com a necessidade do indivíduo.

Esta etapa conta com o auxílio de assistentes virtuais com inteligência artificial no WhatsApp, telefone e também por meio do aplicativo da epharma. Em paralelo, para a população que já possui algum diagnóstico, queixas ou sintomas, a Jornada do Paciente atua na atenção multidisciplinar que é constituída por enfermagem, clínica médica e de
família, psicologia, assistência social, nutrição, educação física, fisioterapia e assistência farmacêutica.

Encerrando o ciclo, a última etapa, denominada Outcomes e realiza o acompanhamento sistêmico de indicadores de performance clínicos, financeiros e emocionais, gerando insumos para evolução dos algoritmos, percepções e gatilhos para intervenções com as populações assistidas. Tudo isso acontece por causa da integração que a epharma tem com as operadoras de planos de saúde, desfragmentando a assistência aos beneficiários e estimulando a utilização de portas de entrada com médicos generalistas para realização da atenção primária.

“A integração da epharma com as operadoras de planos de saúde permite com que o processo seja controlado desde o monitoramento do estado de saúde, passando pelo diagnóstico, prescrição dos medicamentos e dispensação. Para garantir a continuidade do cuidado, avaliamos as indicações clínicas e objetivos terapêuticos, a compreensão do paciente sobre os seus compromissos de autocuidado e nos certificamos sobre a efetividade e segurança terapêutica, acompanhando diversos riscos que podem acontecer, como falha no acesso, medicação não necessária, baixa adesão ao tratamento, interação medicamentosa, duplicidade terapêutica, falta de efetividade, reação adversa, toxicidade do medicamento, erro de medicação, contra indicações, dentre outros”, afirma o Diretor Leopoldo Veras.

A epharma acompanha também, de forma ativa, os beneficiários que utilizam mais de um medicamento, onde existem implicações no tratamento com a combinação por efeito cruzado, somativo ou interferente, garantindo a prescrição segura em parceria com a operadora. Leopoldo Veras ressalta ainda que um grande desafio para a questão da GSP está na hierarquização dos serviços em que os recursos hospitalares ou a de alta complexidade sejam acessados apenas em casos que já passaram por uma atenção primária bem estruturada e resolutiva.

“Existem muitas lacunas que precisam ser corrigidas para que a atenção primária se torne mais eficiente e integrada. O Plano de Medicamentos é uma delas, pois medicamentos estão presentes em 80% dos tratamentos e impacta todos os aspectos da vida do paciente. Farmácia é a intervenção médica mais comum e seu potencial para ajudar é enorme, assim como o uso indiscriminado de medicamentos possui igual potencial para prejudicar o sistema. 1 em cada 10 pessoas tomam mais de 5 medicamentos. Neste grupo de pacientes com polifarmácia, 80% erram dosagens. A adesão correta ao tratamento reduz em 30% as internações”, relata.

Com os diversos desafios que o mal uso da farmacoterapia podem gerar, a epharma trabalha para que o setor amadureça e oriente de forma rápida esta questão dos planos de medicamentos integrados com os planos de saúde, construindo um sistema sustentável e justo no acesso à saúde.