O ano de 2020 e 2021 tem sido muito diferente para quase toda a população mundial. Medidas restritivas que vão desde o fechamento de escolas e centros comerciais até o adiamento de eventos internacionais, como as Olimpíadas, têm sido implementadas ao redor do mundo, em razão da transmissão pandêmica COVID-19. Embora o número de casos confirmados de pessoas infectadas siga crescendo globalmente, vários países já começaram a flexibilizar as restrições estabelecidas.

Mas como têm se comportado as pessoas, numa perspectiva mais individual?

A prática do isolamento social em si já corrobora com a perspectiva de que houve mudanças no comportamento das pessoas. Em linhas gerais, tais mudanças foram significativas durante esse período e que alguns fatores podem ser identificados para nortear essa discussão que emerge de uma temática recente, com efeitos globais.

Nesse sentido, através de análise fatorial exploratória, foram identificados seis fatores que condensam as principais mudanças comportamentais ocorridas no período de isolamento social ocasionado, sendo eles:

● aumento do uso de internet
● aumento do e-commerce
● mudanças na rotina de estudos
● diminuição do consumo
● mudanças emergenciais de alimentação e saúde.

Ao confrontar esses fatores com as variáveis de perfil sociodemográfico (gênero, faixa etária, situação profissional, renda familiar e escolaridade), tornou-se possível identificar que a pandemia trouxe mudanças comportamentais que variam de acordo com os indivíduos e contexto.

Algumas estratégias devem ser utilizadas durante e pós-pandemia, e traz reflexões sobre diferentes segmentos da sociedade, tais como negócios, educação, hábitos de consumo, dentre outros.