A Obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo excesso de gordura corporal, que causa prejuízos à saúde do indivíduo.

A obesidade coincide com um aumento de peso, mas nem todo aumento de peso está relacionado à obesidade, a exemplo de muitos atletas, que são “pesados” devido à massa muscular e não adiposa.

Existem diversas maneiras de classificar e diagnosticar a obesidade. Uma das mais utilizadas atualmente baseia-se na gravidade do excesso de peso, o que se faz através do cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC ou Índice de Quetelet), utilizando-se a seguinte fórmula: IMC = Peso atual (kg) / altura2 (m2). O uso do IMC é prático e simples e a sua aplicação é recomendada para adultos.

A classificação a seguir mostra os diferentes graus de obesidade em adultos:

O ideal é manter-se entre as faixas de 20 a 25kg/m2 . Sozinho, o IMC não é indicador suficiente da gravidade do problema de peso em excesso, pois o tipo de distribuição dessa gordura pelo organismo também é importante.

A Organização Mundial de Saúde passou a considerar a obesidade como um problema de saúde pública tão preocupante quanto a desnutrição. No Brasil, estima-se que 20% das crianças sejam obesas e que cerca de 32% da população adulta apresentem algum grau de excesso de peso, sendo 25% casos mais graves.

O descuido com a alimentação e a limitação da prática de atividades físicas contribuem para o aumento do peso. Diante das atividades físicas limitadas devido à quarentena, muita gente também descuidou da alimentação, o que contribuiu para o aumento do peso em boa parte da população neste período. A relação entre as variações de peso, principalmente no caso de engordar, é um fator que preocupa especialistas, já que a obesidade contribui para desenvolver a forma mais grave da Covid-19.

Neste período da pandemia, já se tem observado também um aumento na procura por produtos não perecíveis, como alimentos industrializados, em detrimento de frutas, verduras e legumes. Os alimentos com alta densidade nutricional e ricos em vitaminas e minerais ajudam para manter o organismo mais disposto.

Como algumas pessoas não se sentem estimuladas para fazer exercícios físicos neste momento, o consumo exagerado de fast food ou alimentos de baixo valor nutricional pode contribuir para o aumento de peso e para o desenvolvimento de outras doenças.
E assim uma coisa impulsiona a outra: a má alimentação e a desmotivação para se movimentar, mesmo em casa.

Busque alimentos saudáveis, os mais frescos possíveis. Aproveite que está em casa, com a família, coma com seus parceiros(as), faça dessa alimentação um momento de prazer. E, sobretudo, coma menos: uma vez que as pessoas estão com movimentação restringida, gastando menos energia, elas podem consumir menos, mas sem perder o prazer de compartilhar esse momento com sua família.

Ref:Ministério da Saúde