“A Geração de valor com a aplicação da Saúde Corporativa” foi pauta da apresentação do Daniel Pereira, Diretor Adjunto de Desenvolvimento Setorial na Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, no Fórum de Saúde Corporativa que realizamos no Conarh 2019 em parceria com a ABRH. Daniel trouxe uma abordagem bastante interessante sobre como instaurar o conceito de Geração de Valor na cultura de uma empresa, como realizar a integração entre as áreas e o seu impacto na produtividade, mostrando que é preciso transformar esse setor para entregar uma saúde de maior qualidade. 

Para ele, o cenário atual é de mais custos e menos saúde. O contexto brasileiro se dá através de um ciclo que passa por pontos como o cuidado descoordenado do médico com o paciente até um modelo de pagamento focado em volume de procedimentos e custos. O diretor afirmou ainda que esse é um problema que muitas vezes causa um distanciamento da relação médico/paciente e que não se obtém o resultado desejado. “Deveria existir uma remuneração na prática para os servidores”, aponta.

Daniel Pereira mostrou que a maneira mais simples de mudar essa cultura seria através da indução de qualidade, aprimorando a transparência e a referência. Um dos projetos de indução de qualidade foi o “Parto Adequado”, que obteve resultados impressionantes evitando 20 mil cesarianas até o momento. “As mamães têm que entender que o parto tem que ser clinicamente feito, e não na hora que elas escolhem”, explicou Daniel sobre a preferência por marcar a data para parir, muitas vezes antes do tempo.

A transparência e a referência também foram temas tocados durante a palestra. Daniel Pereira acredita que uma maior transparência e informação aos prestadores é tão essencial quanto uma certificação para aqueles que fazem de forma efetiva a atenção à saúde. “As operadoras acreditam que fazem um bom serviço, mas somos criteriosos. Apenas 42 de 760 são creditadas. Gostaríamos que o número fosse maior, mas é o que temos no momento”, completa.

Para finalizar, Daniel Pereira deixou uma sugestão àqueles que vão escolher uma operadora: “Escolha uma (operadora) que seja certificada e exijam transparência das informações. É um direito de vocês. Caso não as tenham, procurem a ANS. Só assim teremos uma saúde melhor, mais eficiente e com menor custo”, concluiu.

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